Amarildo

Amarildo

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ACORDA BRASIL!


Veja que historinha “interessante” e “bonita”, poderia ser até um “romance”, porém é ” pura tragédia”…! Existem coincidências esquisitas nesta “historinha”…, que nem Freud explicaria…! Mas, estamos no Brasil,…., leia e tire as suas conclusões!
POUCA GENTE SABE DISTO, VAMOS ESCLARECER OS FATOS…!!!
ACREDITE SE QUISER:

 GILBERTO CARVALHO
SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA É IRMÃO
DA MIRIAN BELCHIOR

MINISTRA DO PLANEJAMENTO.
ESSA MIRIAN BELCHIOR FOI CASADA COM O CELSO DANIEL


EX-PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, QUE MORREU ASSASSINADO.
VOCÊ SABIA E NÃO CONTOU PRA NINGUÉM?

A DOUTORA ELIZABETE SATO

Delegada que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel
é tia de Marcelo Sato


marido da Lurian da Silva

que, apenas por coincidência, é filha do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.

Exatamente: Marcelo Sato, o genro do ex presidente da República, é sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um “crime comum”, sem motivação política.
Também, apenas por coincidência, Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoria que presta serviços ao BESC – Banco de Santa Catarina (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti
(churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de dossiês).
E ainda, por outra incrível coincidência, o marido da senadora Ideli Salvatti (PT),

é o Presidente do BESC.



CONCLUSÃO: “O POVO TÁ DORMINNO.
NÓIS TÁ ACORDADO.
NÓIS CUMPANHERU DA INTERNET SOMO VERDADERAMENTE UNIDO PRA FAZÊ O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:
OU A CORRUPÇÃO PARA OU NÓIS PARA O BRASIL!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PARA QUE SERVEM OS POLÍTICOS?


"Quando os direitos do homem eram considerados unicamente como direitos naturais, a única   defesa possível contra a sua violação pelo Estado era um direito igualmente natural o chamado direito de resistência".  Norberto Bobbio

     Qual o futuro que os atuais governantes querem para os nossos filhos? Será que realmente precisamos de Senadores, Deputados Federal, Estaduais e Vereadores?  São essas e muitas outras indagações que fazemos com relação ao futuro do Brasil. Um País que se diz nos meios de comunicação social que estar com a economia estabilizada; que a classe média cresce a cada ano, mas não é essa a realidade da maioria  brasileiros que estão dando duro pra ganhar um salario de miséria para sustentar sua famílias, ao contrário de uma minoria que estão em gabinetes com secretarias particular, seguranças, cartões corporativos, pagos com recursos públicos.
      O nosso País tem uma imensa riqueza, mas é mal administrado, por pessoas que se diz representante do povo. A nossa realidade é que temos uma péssima má distribuição de renda, omissão do Estado com a Educação, Saúde, Habitação, Segurança, infra estrutura das cidades e uma política agrícola de fixação do homem no campo. Esses são alguns dos direitos assegurados a todos brasileiros pela Constituição Federal.
      O resultado de tudo isso é o inchaço das cidades, ocasionado o desemprego, o aumentos das favelas, desagregação das famílias, com os filhos abandonados nas ruas, o aumento da violência nas suas mais diversas formas, etc.
    O povo brasileiro se pergunta: o que fazer para amenizar o sofrimento? Vamos eleger os nossos representantes. Assim fazemos a cada dois anos, temos eleições em nosso País para eleger do Presidente  da República a Vereadores.
     Acreditando nas promessas dessas pessoas de que a vida vai melhorar, que vai haver empregos, vão construir moradias pra todos, a saúde será de primeira, uma educação de qualidade, que a violência vai diminuir, que o saneamento básico vai passar na sua rua, o seu ramal vai ser asfaltado, e por ai vão as promessas demagogas, acreditando que tudo isso será realidade, votamos, mas é tudo mentira, quando você cidadão de bem, ver um político dizendo que ser for eleito fara isso e aquilo, não acredite, ele estar pensando unicamente em se dar bem, aumentar sua fortuna se já for rico, ou ficar rico se for pobre.
     Não é por acaso que muita gente quer ser político, o número de candidatos é grande, só não é maior por quer a Legislação Eleitoral não permite. Mais que não quer ser parlamentar para ganhar um super salário que chega a R$ 160.000,00, enquanto a maioria da população brasileira sobreviver com um salário minimo de R$ 622,00 e uma outra parte sobrevive com a bolsa miséria.
     Os parlamentares não estão preocupados com as mazelas da sociedades, mas sim com eles mesmos, quanto maior a miséria melhor será para sua eleição.
      O que elencamos aqui neste artigo como problemas de má administração, existem verbas para resolve-las, porque é uma obrigação e um dever dos administradores públicos, na sua maioria eleito por nós, aplicarem os devidos recurso nessas demandas.
     Os problemas estão ai, visível para todos verem, a maioria dos nossos representantes políticos envolvidos em escândalos milionários, imagine que muitos dos projetos que se aprova no senado e câmaras federal, estaduais e municipais, há os grandes acordos de favorecimentos para beneficiar grandes corporações e empresas de amigos particulares, para construções de obras e serviços, de apadrinhamentos para assumir altos cargos públicos, e nessa os recursos que seriam destinados ao beneficio da população já foi fatiado e não chega onde deveria.
      Este é o nosso País, onde a maioria passa fome e uma minoria se dar bem com a miséria por eles criada,  
mas nem tudo estar perdido, você não precisa ser político para mudar essa situação, um dia nós brasileiros vamos cansar de ser explorados, e vamos dar mais uma vez o grito de independência. 
      Viva o Brasil e o povo brasileiro!.                     

   

sábado, 14 de julho de 2012

CORRUPÇÃO

        Acorda Brasil!! bilhões de Reais são roubados, desviados com obras superfaturadas, cartão corporativos entre golpes de todas as espécie com dinheiro publico.
          Amo meu País de coração, e fico indignado em pensar no que poderíamos ser hoje, se não existissem tantos políticos ladrões e corruptos. Vejo com tristeza e lágrimas nos olhos, nossas riquezas Ambientais e nossas economias esvaírem, sendo transferidas todos os dias para outros paises. D. Pedro mudou nossa história mas não conseguiu mudar os saques que duram 500 anos. O Brasil já é uma grande Nação de dimensões Continentais, só falta uma coisa: O "Patriotismo". Até quando meu Brasil adorado vai sangrar.....
          A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública). O ato de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei – isto é, através de seus salários - também é corrupção.
          Todos as tipos de governos são afetados por crimes de corrupção, desde uma simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizade até o pagamento superfaturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público (seja ele ou não seja ele uma figura preposta do governante) que determina o pagamento.
          A corrupção política implica que as leis e as políticas de governo são usadas para beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo. A corrupção provoca distorções econômicas no setor público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projetos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e usinas hidroelétricas. Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projetos e, com isso, seu custo. Isto distorce ainda mais os investimentos. Por esta razão, a qualidade dos serviços governamentais e da infraestrutura diminui. Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões sobre o orçamento do governo. Em seguida, esta pressão se reflete sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.
          Com tantos casos vindo a conhecimento publico não podemos deixar de reparar no descrédito dos brasileiros na política. E um dos principais fatores desse descrédito é a corrupção generalizada, quase endêmica, em todos os ramos das atividades política e econômica brasileiras.
          A corrupção não é brasileira, mas sim universal. O que temos é a falta de punição adequada para coagir tais atos e preveni-los. E com esse processo todo de cassações de mandatos esperamos que a corrupção possa diminuir e, enfim, daqui há algumas décadas possamos nos orgulhar de vivermos em um país menos corrupto.
          Só a opinião publica pode mudar este contexto agressor a sociedade, paga-se impostos somente para fomentar a corrupção, e a cada governo aumenta mais, ou seja, ganha-se sem trabalhar, acredita-se que existem mais de 4 milhões de cabides de emprego dados pelos políticos brasileiros, fora os desvios de verbas entre outras, a cada ano o brasileiro paga mais impostos e os benefícios são cada vês menores.
Leandro Diniz

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Dificil Missão de Ser Policial

          A problemática da Segurança Pública é vista pela sociedade, como um caos presente em nossos tempos globalizados. É como uma epidemia que se espalha, a violência e a criminalidade vêm como treva em nosso meio, dizimando e deixando seus rastros espalhados como grão de areia, em nosso país. Vários fatores contribuem para o aumento desenfreado da violência e criminalidade que traduz a crescente sensação de insegurança existente, contudo, o ponto nefrálgico de ataque em geral, é sempre a Polícia como se ela pudesse ser onipotente e onipresente para constantemente evitar crimes. Porém, a Polícia não é o único órgão responsável pela segurança.
          Apenas tem a função mais árdua de todos os outros, porque atua na busca de criminosos e na execução das Leis, a fim de torná-las efetivas ao exigir o cumprimento das regras sociais e solucionar os seus conflitos.
          O problema que mais incomoda os agentes da lei no Brasil é a seguridade do cidadão, a questão da Segurança Pública que deixa a desejar no seu preceito constitucional. A segurança social é em si mesma, a essência de um pacto social de um mundo novo, pela proteção cogente que deveria ser prestada aos grupos sociais mais fragilizados na sabidamente desigual estrutura caracterizadora da sociedade brasileira. Seu objetivo é criar uma promoção para amparar o direito à vida dos brasileiros assegurando-lhes, sem discriminação acesso universal proteção social em qualquer situação eventual, e garantindo seus direitos. Atualmente na polícia existem excelentes profissionais em todos os Órgãos Policiais do país.
          Na sua totalidade os integrantes da polícia possuem boa qualidade cultural e nível intelectual adequado possuidores de cursos universitários ou pós-graduados nos diversos ramos da Segurança, órgão de conservação e garantidor da paz e da tranqüilidade pública desempenhando suas funções a contento e trabalhando para o bem estar da coletividade fazendo cumprir as Leis e as obrigações inerentes aos seus cargos. 
          O difícil trabalho de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, bem como a atribuição de auxiliar a Justiça, estando atenta aos seus próprios atos para evitar conseqüências desastrosas são, portanto, algumas das regras básicas a serem observadas pela Polícia cidadã.
          O pensamento comum em relação à questão da Polícia ser ineficiente e irresponsável não tem cabimento, pois na verdade, conforme as histórias transformaram a nossa Polícia numa Polícia vulnerável e sem garantias. Temerosos dos eventuais abusos e punições os policiais se sentem enfraquecidos. De tão esvaziada, desprezada, desvalorizada, desmoralizada e humilhada que foi a Polícia esmoreceu, perdeu forças e aumentou as suas dificuldades para o enfrentamento do crime.
          A Polícia exerce um papel essencial na sociedade, não se trata de um mal necessário como muitos repetem em suas falas. É preciso que se repensem esses conceitos irracionais para o próprio bem estar da coletividade. Os gritos de socorros são ouvidos pelos poderes públicos, pedindo mudanças nos critérios e trabalhos realizados pelos órgãos de segurança, porém é necessário que se mude também essas concepções errôneas a respeito da polícia, para que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua Polícia. Para que haja confiança do cidadão nas ações da Polícia. Para que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua aliada no combate ao crime e no cumprimento das Leis.
          Guardiã da sociedade e da cidadania,o elo de boas ações a polícia no seu cotidiano estabelece um sincronismo entre o seu labor direcionado verdadeiramente a serviço da comunidade ela investiga,protege o bem, combate o mal, gerencia crises, aconselha, dirime conflitos, evita crime, faz a paz e regula as relações sociais.
          O policial também é o sustentáculo das leis penais e deve seguir sempre o princípio primordial de jamais colocar as convivências da sua carreira acima da sua trajetória moral, ou seja, uma policia em defesa do cidadão e não ao combate do cidadão. Assim, na perspectiva de contribuir para mudanças nesse cenário, o processo de conscientização de direitos e deveres faz com que os membros de nossa sociedade, considerando a evolução social, econômica e cultural, vivenciada no Mundo e em especial no Brasil, exijam a mudança de paradigmas na atuação do Estado, de seus poderes e de seus órgãos. Assim, os agentes públicos devem estar aptos a absorverem esta realidade. Esse contexto é nitidamente sentido na área de segurança pública, que inspira a proposta de conduzi-los, a essa realidade, para que sua atuação seja apta a produzir os efeitos esperados pelo cidadão, uma prestação de serviço público adequada, eficiente e em consonância com direitos e garantias fundamentais, propulsores da dignidade da pessoa humana, dos direitos humanos.   Com base nos princípios éticos, questões fundamentais sobre Direitos Humanos são necessárias para que o profissional da área de segurança pública conheça e respeite a promoção do bom desempenho de suas funções. Criando condições para que suas ações relacionem as convenções, pactos, tratados e princípios orientadores de Direitos Humanos, com a Constituição Federal e com os ornamentos jurídicos internos das atividades de segurança pública.
          O propósito de criar condições para que os trabalhadores da área de segurança, gestores e sociedade civil possam contar com bases e elementos que lhes permitam participar ao máximo e realizar aportes substanciais e qualificados durante suas atribuições, além de possibilitar a familiarização desses atores com os instrumentos e mecanismos de participação social, colaborando na difusão dessa forma de participação e contribuindo para uma cultura de paz e de formação técnica na área. Os conflitos agrários no Brasil passaram a ter destaque sob a coordenação de Movimentos Sociais Organizados, através de ocupações de áreas rurais, produtivas ou não. Por meio das ocupações esses movimentos exercem pressão social e/ou política sobre as autoridades constituídas buscando efetivar a realização da reforma agrária. Por conseguinte, tais fatos geradores fazem surgir à participação dos poderes públicos constituídos, através de suas instituições públicas, para a resolução dos conflitos agrários que irão advir.
          Neste contexto, importa descrever o papel de cada um dos órgãos públicos envolvidos, em especial a participação dos órgãos de polícia ostensiva a quem cabe assegurar o cumprimento de ordens judiciais emanadas em torno de um litígio agrário. Ter por objetivos possibilitar a compreensão do tema, por meio do acesso a conhecimentos conceituais, é procedimental e atitudinais. De forma a sensibilizar e capacitar o profissional de segurança pública para a aplicação das Leis que amparam esse assunto.
          Um dos primeiros recursos a ser usado por qualquer policial, na maioria das ocorrências em que se envolverá, está na Mediação de Conflitos. A grande maioria das polícias do Brasil (para não dizer todas) vem se preocupando em criar e treinar grupos táticos e tropas de choque, treinando seus policiais para atuar sempre nas situações mais complexas, o que é muito bom. Também temos tido preocupação em treinar nossos policiais em geral no uso de armas de fogo, o que também é muito importante.
          No entanto, até bem pouco tempo atrás, pouco se treinava e discutia o Gerenciamento de Crises Policiais. Este conhecimento vem justamente para completar esta lacuna no treinamento policial, ou seja, dotar o policial que não é um Gerente de Crises treinado, a fazer uso de conhecimentos básicos, que possam auxiliá-lo na primeira resposta em ocorrências que, mesmo complexas, possam ser solucionadas sem o uso da força física. O policial dotado de tais conhecimentos, oferecendo uma primeira resposta de qualidade, facilitará a atuação do grupo responsável pela gerência da crise. Assim, surgi o desafio de refletir criticamente sobre seus espaços tempos de formação, sobre os conhecimentos já adquiridos, sobre teorias e saberes fazem parte do seu campo conceitual. Ainda é necessário saber/sentir sua própria visão enquanto psicopedagogo e quais são os dilemas enfrentados neste movimento e como se dá este enfrentamento. Neste sentido as diferentes concepções teóricas que sustentam a prática estão muito relacionadas com o percurso e com o contexto social de formação pessoal do profissional que exerce a função policial militar.
          Os atos praticados pela polícia atual deve se balizar nos princípios norteadores dos Direitos Humanos refletidos na conduta policial, para que este retribua a sociedade Humana Direitos. Entretanto, em dicotomia, em nosso dia-a-dia é comum presenciarmos policiais sendo vítimas de criminosos sem que haja intervenção desses órgãos defensores destes direitos em seu favor, ao contrário do que ocorre quando um policial infringe o direito de outrem, ele é julgado com toda a violência de um juízo sem defesa ou ainda quando sacrifica sua própria vida, não existe interferência de tais órgãos, para lamentar esta perda. Fundamental é o caminhar da ressignificação de atitudes e práticas objetivas e subjetivas e o desenvolvimento da escuta e do olhar psicopedagógico vinculado às questões do conhecimento policial e da aprendizagem humana, percebendo quanto e quando os diferentes saber podem contribuir para que se faça interlocuções com as múltiplas inquietudes e indagações presentes no exercício de suas ações profissionais. Para toda prática é importante à busca teórica que a sustente e aqui reside a meu ver, o maior desafio a ser experimentado em nossa continuada formação, sabendo que é o como enfrentamos esse desafio que podemos gerar mais violência ou construir um novo caminho, através delas e passo a passo, um caminho que nos leve à liberdade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O ESTRESSE POLICIAL

          A atividade exercida pelo policial militar é de alto risco, pois são profissionais que lidam diariamente com a violência e a brutalidade. Segundo a literatura, a profissão do policial militar é uma das que mais sofre de estresse, pois trabalha sob forte tensão, muitas vezes em meio a situações que envolvem risco de vida. “A principal função da polícia ostensiva, por exemplo, é o combate à criminalidade. Então, pode-se dizer que estes policiais lidam diretamente com a violência e, portanto, exercem uma atividade que envolve riscos à vida e à saúde, desencadeando, muitas vezes, um desgaste físico e psicológico, o que acaba por gerar estresse (Barcellos, 1999)”.
          Os policiais militares constituem a categoria de funcionários que sofre a mais draconiana legislação contra movimentos reivindicatórios: a Constituição Federal proíbe-lhes a greve, o Código Penal Militar prevê crimes militares e os regulamentos disciplinares permitem prisão disciplinar. George Kelling e Mark Moore, pesquisadores de temas policiais da Universidade de Harvard, assinalam que o autoritarismo disciplinar, à moda militar, só conseguiu desmotivar as forças policiais e incrementar a militância sindical. O rigor militar é desmoralizado pela profundidade da insatisfação funcional.
          É comum os governantes investirem exclusivamente na infra-estrutura da segurança - prédios, carros, rádio-comunicação, armas - para tentar a redução e o controle da criminalidade, esquecendo quem vai utilizar esses equipamentos, os policiais. Os governos parecem considerar o policial como um funcionário qualquer, deixando de observar que nenhuma função pública ou privada reúne tantos fatores estressantes como o trabalho policial: exposição continuada às intempéries e à poluição ambiental, horários prolongados, salário indigno, encontros tensos com a população, contatos com as piores tragédias humanas, permanente risco de vida Os resultados podem ser vistos no hospital da PM: hipertensão, doenças digestivas, sobrecarga na psiquiatria com alcoolismo, envolvimento com drogas e outras descompensações funcionais, além de um número alarmante de suicídios e separações judiciais. De todos esses fatores, o fator gatilho é o tratamento disciplinar desrespeitoso que agride severamente a auto-estima. O ser humano só aceita se sentir subordinado a alguém sob condições muito especiais; quando falta o respeito e o tratamento digno e sobra a pressão injusta, as reações virão: agressão deslocada a cidadãos, à família ou à própria pessoa, apatia, alcoolismo, suicídio ou eventualmente agressão aberta aos superiores ou ao governo.
          É cada vez mais evidente que a reivindicação salarial é apenas a ponta do iceberg, o argumento mais compreensível para o grupo e para a sociedade. Por baixo da fratura exposta da greve policial, arde silenciosa a desmotivação e o desinteresse com as necessidades da população. Nenhum Estado brasileiro tem programa de valorização dos recursos humanos policiais, que cuide concretamente da auto-estima e de outras necessidades críticas: salários, atendimento médico-hospitalar, oportunidades de carreira, condições ambientais adequadas, programas de moradia, transporte e alimentação, prevenção dos riscos profissionais. Sem esse investimento o potencial de crise funcional na polícia continuará ardendo e erupções ocorrerão, queiram ou não as autoridades, permitam ou não as leis.

sábado, 23 de abril de 2011

A Real Liberdade Humana

          “O problema da paz é o problema da liberdade.” Jiddu Krishnamurti. É comum que os seres das mais variadas classes e segmentos da sociedade divulguem ideais que considerem os melhores para que possamos viver em um mundo mais harmonioso e justo. Este tipo de posicionamento é muito incentivado pela mídia ou por propaganda política, em especial em épocas de crise ou de pleitos eleitorais. Portanto, torna-se corriqueiro na nossa civilização atual esses temas serem comentados e solicitados diariamente das mais diversas formas.
          Contudo, nós sabemos o que repetimos constantemente? Ao clamar por justiça, igualdade, liberdade ou verdade, temos plena consciência do que realmente estas palavras significam? As dificuldades maiores já ocorrem porque determinadas palavras assumem significados diferentes para classes de pessoas diferentes.
          Portanto, se devemos defender um ideal, devemos conhecê-lo. Falar levianamente em justiça e não ser justo é um erro de consequências graves, pois a egrégora se formará de acordo com aquilo que se age, fala, mas principalmente sente e pensa.
          Tendo isto em mente, vamos falar de Liberdade. Escolhemos a Liberdade por ser ela um dos mais importantes, repetidos e mal-compreendidos ideais da nossa história. Cabe salientar aqui que os ideais – assim como as Egrégoras – nascem, evoluem e se transformam. Seria importante, neste momento chave por que passa a Evolução Humana, que este conceito seja revisto e devidamente defendido.
          Para compreendermos o que é Liberdade, devemos primeiro compreender o Homem. Ou melhor, o que no Homem foi capaz de criar este conceito e é capaz de refletir sobre ele.
          Segundo a Sabedoria Iniciática das Idades, o termo “Homem” (em inglês; “man” e em alemão; “mann”) é uma derivação do termo que em sânscrito seria algo como “manas”. Manas é um termo grosseiramente traduzido para o português como “mente”. O Homem (esqueçamos as designações falsas e tardias dadas ao elemento do sexo masculino da espécie humana e vejamos o ser como um todo) é portanto “aquele cuja a consciência vibra na mente”. Ou seja, é na mente que o verdadeiro Homem cria a sua realidade.
          Normalmente, o conceito de Liberdade está associado ao tão famoso “direito de ir e vir”. Devemos admitir que, historicamente, o direito de ir e vir é uma conquista importante para a Evolução da Humanidade e que foi um passo significativo para a plasmação no inconsciente coletivo de que a Liberdade é possível. Mas temos dois problemas aqui. O primeiro é que o “direito de ir e vir” segue algumas limitações básicas. Algumas muito justas para uma vivência harmônica e outras nem tanto. Todavia, este é o menor dos problemas. O maior deles é o de que o direito de ir e vir não é sinônimo de Liberdade.
          Ora, analisemos. O Homem, sendo o ser cuja consciência vibra no nível mental, somente poderá ser considerado livre se sua mente for livre! Pensemos, utilizando o direito de ir e vir como exemplo: podemos dar o direito a qualquer pessoa de ir e vir aonde desejar que, se ela se achar indigna de ir a determinado lugar ou achar tal lugar indigno de sua presença, ela não está livre de verdade.
          E o que prende a mente do Homem? Este carcereiro pode ser definido em outra palavra sânscrita: Avydia. Avydia significa “sem sabedoria” e podemos traduzi-la por “ignorância” ou mesmo “obscuridade”. Mas, que ignorância? A ignorância de si mesmo; do que é e do que se é capaz.
          As pessoas, em geral, estão ignorantes dos seus próprios processos. Como consequência, costumam se confundir com eles e isto as aprisiona. Elas pensam que são o que fazem, pensam que são o que falam, pensam que são o que sentem e pensam que são o que pensam.
          “O Homem não é um fim em si”, “O Homem é uma ponte suspensa no abismo que liga a besta ao Super-Homem”, essas duas frases de Nietzsche demonstram bem o papel do Homem na Evolução deste planeta. Nós não devemos nos identificar com os instrumentos que recebemos para nos manifestarmos nos planos, esta identificação gera o apego e o apego nos aprisiona. O Homem é um passo na Evolução, o passo que define a vibração de uma determinada consciência no plano mental. Por isso, é neste plano que sua Liberdade deve ser adquirida.

                                                                    Danilo de Oliveira Faria, autor do RPG Maytreia


PASCOA

          A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que terá ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
          Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto (Portugal, África e Timor) Egito (Brasil).
          A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
          A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

SEXTA-FEIRA SANTA

          A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos, nessa data não se pode comer nenhum tipo de carne vermelha, essa é uma data muito importante do calendário cristão.
          Ela representa julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Cristo, segundo a tradição Cristã Jesus ressuscita no domingo, por isso a páscoa é no domingo, pois a Páscoa representa a ressurreição de Jesus.
         Essa data serve para lembrar as pessoas que Jesus se sacrificou para nos salvar, não comer carne vermelha simboliza um tipo de penitencia e também porque a carne vermelha tem sangue, e esse sangue simboliza o sangue derramado por Cristo ao nosso favor, por isso não a comemos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

POLÍCIA: Ordem e Interatividade para a Paz Social

          Dentro de um País em que a sociedade clama por uma Segurança Pública mais eficaz e mais presente, nota-se que os organismos estatais sentem-se impotentes e incapazes para debelar a crescente onda de violência que assola todos os lugares.
          A Polícia como figura principal encarregada de manter a ordem publica para a conseqüente prestação da paz social precisa da conscientização e cooperação de toda a sociedade para alcançar os seus objetivos, entretanto, entende-se perfeitamente que o povo, na sua maioria, ainda tem a Polícia como se fosse então essa instituição a única responsável pelo assolamento da violência no país. Como se fosse então a principal responsável pelo recrudescimento da criminalidade. Como se fosse então a Toda Poderosa, Onipotente e Onipresente para estar em todos os lugares a todo o momento a fim de evitar ou descobrir crimes como num passe de mágica.
          Do Policial o povo exige e espera sempre ações corretas e adequadas. Do Policial a sociedade cobra atos primorosos. Do Policial a comunidade quer um ser perfeito. Do Policial todos primam por decisões rápidas e justas. Do Policial a população não aceita erros, nem sequer culposo.
          A violência que atinge ao povo atinge também a Polícia, o Governo. Atinge a toda a sociedade. Todos nós estamos nessa aflição!…
          A paz é a aspiração, o desejo fundamental do ser humano, entretanto só é atingida com a ordenação da potencialidade da sociedade e do poder público em torno do ideal digno de uma segurança justa, cooperativa e interativa. A paz deve estar em constante ação no seio da sociedade, de maneira duradoura, não fugaz.
          A Lei entrega a Policia o poder do uso da força. Essa exclusividade da violência legal visa tão somente ajudar a regular as interações sociais e o que passa disso é excesso. Através desse poder legitimado e da função específica de manter a ordem pública, a sociedade espera da sua Polícia toda a proteção possível e até impossível, entretanto, pouco ou nada faz para ajudá-la.
          O estudo das relações humanas constitui uma verdadeira ciência complementada por uma arte, a de se obter e conservar a cooperação e a confiança das partes envolvidas, por isso o apelo necessário de uma verdadeira interatividade entre a Polícia e a sociedade para melhor se combater a violência e a criminalidade reinante no país.
          Agora que a violência e a criminalidade tomaram proporções imensuráveis englobando o País do Oiapoque ao Chuí, abre-se uma frente de perspectivas de melhoras. A preocupação da União, dos Estados e dos Municípios é constante. A própria sociedade já se mostra também interessada em por fim ao drama. Já existem inúmeros movimentos contra a violência.
          Depois de muito tempo, a sociedade atenta para essa grave problemática, entendendo-se enfim o verdadeiro sentido desse artigo constitucional e então não só os Governos estão a lutar pela segurança do povo. Diversos organismos não estatais da sociedade organizada já buscam alternativas para soluções adequadas desse item aterrador.
          A questão salarial das Policias no Brasil é problema crucial para os governantes dado ao fato das desigualdades existentes entre as classes, entre as Instituições e entre os Estados. Neste item, é necessário que se criem mecanismos hábeis e haja vontade política em busca de soluções adequadas para o bem geral, vez que, a segurança pública é composta por um conjunto de Polícias, cada qual com as suas funções definidas na Constituição, mas que, todas elas se completam e se complementam para formar a força contra o crime em busca da sonhada paz social.
          Felizmente agora, alguns dos Estados brasileiros já evoluíram percebendo que a valorização da Polícia assegura meios para uma melhor prestação de serviços à sociedade.
          Partindo do princípio de que as Policias são formadas por grupos da própria sociedade… De que a Polícia continua trabalhando com ordem e defendendo a ordem social dentro das suas limitações, mas com perspectiva de melhoras… De que a Polícia tem reais esperanças de ser mais valorizada profissional e financeiramente… De que a Polícia de hoje também procura trabalhar fraternalmente e de forma justa… De que a paz é realmente fruto da Justiça… De que a sociedade está caminhando para um verdadeiro trabalho interativo com a Polícia no combate ao crime… De que a junção de todos esses predicativos eleva o orgulho do bom Policial e faz com que ele trabalhe com mais afinco em prol da sociedade… Então, o sonho de melhoria da paz social tão almejada pode virar realidade. Pode sair da retórica e transformar-se numa premissa verdadeira ou mais presente no seio do povo brasileiro.



domingo, 10 de abril de 2011

PRINCÍPIOS DA POLÍCIA MODERNA

               1º Princípio - A polícia deve ser estável, eficaz e organizada militarmente, debaixo do controle do governo;
               2º Princípio - A missão básica para a polícia existir é prevenir o crime e a desordem;
               3º Princípio - A capacidade da polícia realizar suas obrigações depende da aprovação pública de sua ações;
               4º Princípio - A polícia necessita realizar segurança com o desejo e cooperação da comunidade, na observância da lei, para ser capaz de realizar seu trabalho com confiança e respeito do público;
               5º Princípio - O nível de cooperação do público para desenvolver a segurança pode contribuir na diminuição proporcional do uso da força;
               6º Princípio - O uso da força pela polícia é necessária para manutenção da segurança, devendo agir em obediência à lei, para a restauração da ordem, e só usá-la quando a persuasão, conselho e advertência forem insuficientes;
               7º Princípio - A polícia visa a preservação da ordem pública em benefício do bem comum, fornecendo informações à opinião pública e demonstrando ser imparcial no cumprimento da lei;
               8º Princípio - A polícia sempre agirá com cuidado e jamais demonstrará que se usurpa do poder para fazer justiça;
               9º Princípio - O teste da eficiência da polícia será pela ausência do crime e da desordem, e não pela capacidade de força de reprimir esses problemas;
              10º Princípio - A Polícia deve esforçar-se para manter constantemente com o povo, um relacionamento que dê realidade à tradição de que a polícia é o povo e o povo é a polícia.

Sir Robert Peel
1º Primeiro Ministro Inglês
FUNDADOR DA POLÍCIA LONDRINA EM 1829